04/09/2010




Compromisso com DEUS
Texto Bíblico: Mateus 3.13-17; 28.19
CRESCENDO NO CONHECIMENTO

“É com o batismo de João que começa o evangelho (Mc 1.1; At 1.22). Em Mateus, esta inauguração ocorre no capítulo 3; os dois primeiros capítulos servem como prefácio ou introdução.

Veio Jesus da Galileia ter com João ... para ser batizado por ele (v.13). O anelo de Cristo por batizar-se é visto no fato de Ele caminhar cerca de noventa quilômetros de Nazaré para cumprir essa ordenança de Deus (Mc 1.9). Quantos se submetem ao batismo com o mesmo desejo?

Eis que se lhe abriram os céus (v.16). Leia Atos 7.55,56. Quantos sabem o que significa ter os céus abertos? Quantos não recebem o que pedem de Deus porque os céus lhes estão fechados? Quantos podem testificar que sentiram os céus se abrirem quando se humilharam no ato de batismo nas águas?

Deus nos abre os céus na hora da oração. Lucas mostra que Jesus orava na ocasião do seu batismo, quando os céus se lhe abriram (Lc 3.21,22). É no batismo no Espírito que os céus parecem mais abertos do que em qual­quer outra ocasião; Jesus, ao ver "o Espírito de Deus ... vindo sobre ele" (v.16), viu também os céus abertos.

O Espírito de Deus ... vindo sobre ele (v. 16). Jesus passou quase trinta anos na terra antes de iniciar o seu ministério público. Foi somente depois de o Pai ungi-Lo com o Espírito Santo e poder que Ele passou a andar "por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo" (At 10.38). Sigamos seu glorioso exemplo e cumpramos sua bendita ordem (Lc 24.49; At 1.4,5; Ef 5.18).

Este é o meu Filho amado (v. 17). É a primeira vez que a Trindade, prefigurada no Antigo Testamento, manifesta-se plenamente. O Espírito desceu sobre o Filho e, ao mesmo tempo, a voz do Pai ouviu-se, vinda dos céus.

Meu Filho amado, em quem me comprazo (v. 17). Este versículo, juntamente com 13.55, revela tudo que sabemos da vida de Cristo, entre sua idade de doze e trinta anos (Lc 2.42; 3.23). Essas poucas palavras, no entanto, são como um grande raio que ilumina claramente os anos que Ele passara na obscuridade de Nazaré.

Quando o Pai deu esse testemunho dos céus acerca do Filho, Jesus não tinha ainda provado sua fidelidade no deserto, no seu ministério público, no Getsêmani, e nem no Calvário. Essas palavras, portanto, referem-se ao gozo do Pai em cont­emplar os longos anos durante os quais o Filho trabalhou como carpinteiro, para ganhar o pão cotidiano.

A mensagem vibrante dos dezoito anos que Jesus passou na tenda, antes de iniciar os três anos e meio do seu ministério público, é que, aqueles chamados para trabalhar dia após dia com as mãos são tão honrados perante Deus como os outros que se esforçam, incansavelmente, no ministério da Palavra.

Os carpinteiros, os pedreiros, os lavradores, os mecânicos, os padeiros - to­dos que se sentem desalentados na lida cotidiana - devem-se lembrar do Filho de Deus trabalhando fielmente, e sem murmurar, dezoito longos anos na fadiga da sua humilde profissão.

As palavras do Pai também indicam que Cristo executava a sua arte com o alvo de servir ao próximo e, por certo, nunca para enganar. Até as palavras de Mateus 11.30 ("Porque o meu jugo [canga) é suave") dão a entender que Jesus fabricara cangas especiais, conhecidas entre o povo como as mais cômodas para os pobres bois que serviam com paciência aos seus donos.

Que todos os pais se lembrem de que o Cristo de Nazaré é o exemplo para todas as pessoas. Não devemos mais ensinar os nossos filhos a olharem para os soberbos e bem-sucedidos líderes da história do mundo, nem a emularem as aspirações de um Alexandre, um Napoleão ou qualquer outro herói entre os homens. O mais alto exemplo não se baseia no deslumbrante êxito carnal; a verdadeira grandeza, no poder do Espírito Santo, é como se vê em Jesus Cristo. Ele é o verdadeiro modelo tanto para os nossos filhos como para nós, os pais.” (Espada Cortante. Vol.1. CPAD. p.281-282)


Texto Bíblico: Mateus 3.13-17; 28.19

CRESCENDO NO CONHECIMENTO

“O Significado da Ceia do Senhor" (11.23-26)

O entendimento de Paulo a respeito da Ceia do Senhor se originava de uma revelação direta de Deus. O apóstolo apresenta a autoridade da sua narrativa ‘fundamentada em um alicerce imutável’. Quando Paulo recebeu o evangelho diretamente de Cristo (Gl 1.11,12), e não do homem, ele também recebeu instruções relativas à Ceia do Senhor. Além disso, ele havia transmitido estas informações à igreja de forma cuidadosa e fiel. Assim, o apóstolo podia afirmar com a segurança e autoridade: Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei (23).
A Ceia representava a inauguração de um novo pacto de graça, e deveria ser observada como um memorial. Tanto o ‘corpo partido’ quanto o ‘sangue derramado’ deveriam ser considerados como símbolos e não como referências literais ao corpo de Cristo. Quando Jesus disse, isto é o meu corpo que é partido por vós (24), ele não estava fisicamente sentado à mesa. Qualquer idéia sobre uma transformação milagrosa, tanto no pão quanto no vinho, é contrária ao relato como um memorial ou lembrança, e não como meio de salvação.
As afirmações: Fazei isto em memória de mim e Anunciais a morte do Senhor, até que venha (26) confirmam a idéia de que a Ceia é uma lembrança espiritual ou símbolo da morte de Cristo.